sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Para refletir...


Nem tudo é fácil
Autora: Cecília Meireles

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada.
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclamar de você, ouça...
É difícil escutar certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida... 
Mas, com certeza, nada é impossível.
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

As Super-Mulheres


       
           Cada vez mais tem sido constatado que dentro do sistema familiar as mulheres ocupam um lugar central nos cuidados, tanto da família quando do lar. O que se pode observar é que desde o nascimento, as mulheres são encorajadas a assumir este papel, carregam consigo expectativas de que sejam boas cuidadoras, seja do marido, dos filhos, dos irmãos e até mesmo dos pais, quando esses envelhecerem e não puderem mais cuidar de si sozinhos.
        Mas, como isso acontece? Basta voltarmos a nossa infância para termos uma noção. Se prestarmos atenção, iremos perceber que os meninos são estimulados a participar de jogos em equipe, tendo o futebol como um belo exemplar, o qual lhes dão fundamentos para a negociação e o compartilhamento, características básicas necessárias para futuramente poderem trabalhar. Enquanto isso, as brincadeiras de meninas, nos levam a um minucioso treinamento de como cuidar, quando somos estimuladas a brincar de casinha, de fazer comidinha e cuidar das bonecas, os nossos "bebês"... Além disso, foram surgindo também bonecas que são verdadeiros exemplares de mulheres perfeitas, com corpo, casa e guarda-roupa invejáveis. Assim, crescemos construindo a expectativa de desempenhar eficazmente todos esses papéis femininos.
         Contudo, com o advento da sociedade moderna, as mulheres foram aprendendo ainda a batalhar por seu espaço fora de casa, quando passaram então a serem cobradas também por seu sucesso profissional. Ou seja, acumularam ainda mais funções ao seu cotidiano e, por isso, as mulheres modernas são também chamadas de mulheres da tripla jornada, que dividem seu dia entre trabalho, cuidado dos filhos e em ser esposas! Será que sobra tempo para mais uma jornada, a de ser apenas MULHER?
        Muitas vezes não, fomos treinadas, e muito bem treinadas, para cuidar do outro, mas quando o assunto é cuidar de si, muitas vezes deixamos a desejar. Está aí o ponto fraco da mulher moderna, que não rara as vezes apresentam dificuldades inclusive em permitir ser cuidada, aprenderam a se doar, a se preocupar com os outros, mas se esquecem que também carecem de cuidados, escondendo e, muitas vezes até negando essa necessidade.
          Mesmo com toda essa rotina exaustiva, nós mulheres continuamos cultivando e gerando expectativas de que seremos boas mães, esposas exemplares e ainda teremos um currículo profissional impecável. Isto tudo, estando sempre bela, com o corpo em forma e muita disposição para a vida sexual e social do casal.
        O que não nos demos conta ainda é que nós mesmas estamos cultivando todos estes estereótipos de ser uma mulher moderna, e assim, nos forçamos cada vez mais a nos esforçar para alcançar e manter uma vida pessoal-familiar-conjugal feliz. Dessa forma, o que tanto lutamos para conseguir pode acabar se tornando expectativas descabidas, o que pode resultar num adoecimento psíquico, seja pela dificuldade em corresponder a todas estas exigências, ou pelo cansaço natural decorrente de todas essas jornadas.

     Ψ  Super-Mulheres em Psicoterapia: Para as super-mulheres, a sala de psicoterapia pode acabar se tornando um refúgio, um lugar seguro para que possam expressar suas angústias, fraquezas e decepções, além de ser um lugar que possam aprender a reconhecer seus medos e inseguranças. A psicoterapia é  também, e porque não, um lugar para se falar e reconhecer suas conquistas. Cabe ao psicoterapeuta auxilar essas mulheres a valorizarem suas conquistas e a reconhecerem seus projetos de vida reais, aqueles que são verdadeiramente desejos pessoais, e não meras expectativas depositadas, as vezes por toda uma vida, e que estas mulheres se esforçam em ter que corresponder. Além disso, na psicoterapia as super-mulheres devem aprender a cuidar de si e a se permitirem ser cuidadas, aprendendo assim a se reconhecerem como os seres humanos que são, carentes de cuidados e passíveis ao erro.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Para refletir...


Felicidade
Autor: Fernando Pessoa

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Alienação Parental


        O divórcio é um momento delicado na vida de qualquer casal, ainda mais quando um dos cônjuges não deseja essa separação. Esse processo pode ser ainda mais doloroso quando o casal possui filhos e, um dos ex-cônjuges, como forma de vingança, passa a manipular os filhos contra o ex-parceiro, essa situação é denominada alienação parental. Isto é, quando um dos parceiros não consegue elaborar o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito ao ex-cônjuge. Neste contexto, os filhos se tornam instrumento de agressividade direcionada ao ex-parceiro, o intuito da alienação é justamente tentar romper os laços afetivos dos filhos com o outro genitor. Cabe ressaltar que a alienação parental pode vir a acontecer também antes da efetivação do divórcio, ou até mesmo em casos menores, como desavenças temporárias.
     A alienação parental consiste em formas diversas de desacreditar e desmoralizar o ex-cônjuge, transmitindo para os filhos sentimentos de raiva e frustração, que na verdade são referentes ao genitor alienante, e não propriamente dos filhos, que acabam por se tornar vítimas desse jogo. O objetivo da alienação é de punir o ex-parceiro, afastando e excluindo o genitor alienado do convívio com os filhos, podendo se expandir ao afastamento inclusive dos familiares do ex-cônjuge e seu atual parceiro, quando houver.
       Comumente a alienação se dá através de atos que excluem o ex-parceiro da vida dos filhos, não comunicando fatos importantes, além de não o consultá-lo nas tomadas de decisões relevantes. Genitores alienantes tendem em interferir nas visitas que o ex-parceiro realizem aos seus filhos, inibindo-as, controlando horários e não permitindo visitas em horários diversos daqueles estipulados pelo juiz no ato da separação. Se fazem comuns ainda atitudes em que o genitor alienante ataca a relação e a imagem que os filhos fazem do genitor alienado, sugerindo frequentemente que os filhos tenham que escolher entre um dos genitores.
    Como consequência, a criança alienada pode vir a apresentar sentimentos de raiva e incompreensão contra o genitor alienado, se recusando a se comunicar ou a estar com ele, além de guardar sentimentos exagerados e que não condizem com a realidade. O que se tem observado é que as crianças vítimas de alienação parental estão mais propensas a apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade, pânico e baixa autoestima. Além de utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação, podendo inclusive vir a apresentar dificuldades em conseguir manter relações afetivas estáveis futuramente.
    Cabe ressaltar que a alienação parental frequentemente parte do genitor que obtém a guarda dos filhos no momento do divórcio, pois é quem tem mais chances de controlar os filhos. Sendo assim, é mais comum que as mulheres apresentem esse tipo de comportamento, pois muitas vezes são as guardiãs legais, no entanto, alguns pais também podem vir a se tornar genitores alienantes. É importante frisar que em muitos casos a alienação parental é um processo inconsciente, do qual o genitor alienante não se dá conta de sua conduta e o dos malefícios que ela pode ocasionar
    Diversos podem ser os motivos que levam os genitores a se tornarem alienantes de seus próprios filhos, indo desde a raiva e a intolerância frente ao divórcio, até ao fato de encararem o ex-cônjuge como um empecilho para a formação de uma nova família, acreditando poder substituir a figura do pai por um padrasto, o que não seria possível com a proximidade do ex-parceiro. No entanto,  o que os genitores alienantes acabam se esquecendo é que os filhos têm direito e necessitam da presença de ambos os pais, de forma que possam desfrutar de um convívio familiar sadio, que lhes possibilite desenvolver satisfatoriamente.
     Por fim, o que se pode observar é que o genitor alienante normalmente acaba por se tornar vítima de sua própria condução, sendo julgado e punido pelos filhos futuramente, quando esses tomam consciência do jogo do qual foram submetidos. 
       
   Ψ  Psicoterapia e alienação parental: Algumas famílias recorrem a psicoterapia por conflitos causados pela alienação parental. Neste casos, a psicoterapia tem por objetivo auxiliar no entendimento das questões que levaram o genitor alienante a ter essa postura, muitas vezes, para tal, será necessário trabalhar o luto da perda da relação e avaliar as possibilidades atuais na formação de novos projetos de vida. É importante que os filhos se tornem conscientes do jogo ao qual estavam submersos, pois, entender a dinâmica familiar, pode auxiliar na reconstrução dos laços afetivos com o genitor alienado, momento este em que a presença do genitor alienado pode ser imprescindível. Além disso, conhecer os motivos que ocasionaram na alienação, pode auxiliar os filhos também a construir outras formas de se relacionar com o genitor alienante.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Para refletir...




O Laço e o Abraço
Autor: Mário Quintana


Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é um abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é um laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah, então é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento: Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz, laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperem-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Violência Doméstica


     A violência doméstica entre casais pode ser entendida como qualquer ato de agressão física, sexual ou psicológica em que um dos cônjuges tenta manter o controle e poder sobre seu parceiro.
     A agressão física envolve a violência direta, isto é, o uso da força física, ou a destruição de pertences e objetos da vítima. Já a agressão sexual está relacionada a atos sexuais não consensuais, podendo acontecer inclusive por meio de humilhações ao parceiro em relação ao seu corpo, desempenho sexual ou sexualidade. Enquanto a agressão psicológica tende a se manifestar através atos de violência verbal, intimidações, humilhações, ameaças, gestos e posturas agressivas. O que se pode perceber é que as agressões físicas e sexuais tendem a acontecer mais esporadicamente, enquanto as agressões psicológicas, mesmo que pareçam mais sutis, podem vir a acontecer diariamente.
    Comumente a violência doméstica começa como um ato isolado, mas conforme a tensão entre os cônjuges vai aumentando, a cada nova desavença, a agressão pode se tornar uma constante. E, conforme o relacionamento vai avançando, as agressões podem ocorrer com maior frequência e assim, vão se tornando mais graves e, em alguns casos pode chegar a atos extremos, podendo ou não culminar em assassinato.
      O que se pode perceber é que após a agressão, o agressor tende a se mostrar arrependido e amoroso com o parceiro, o que faz com que o agredido tenha a ilusão de que este foi apenas um ato isolado, que não se repetirá novamente. No entanto, quando o nível de tensão entre os cônjuges volta a subir, a violência volta a acontecer. Neste sentido, a violência doméstica parece acontecer ciclicamente, alternando entre momentos de agressão e apelos por perdão e reconciliação, o que pressupõe que muitas vezes os laços de apego que unem o casal podem ser mais poderosos que a violência que os acompanha.
    Enquanto o agressor tende a se portar como arrependido e, em muitos casos se portando como a vítima ou negando seu comportamento agressivo, o agredido tende a se manter vulnerável e aprisionado a essa situação, se isolando e vivendo constantemente amedrontado pela possibilidade de agressão. Além disso, muitas vezes o agredido tende a justificar o comportamento violento do cônjuge como sendo culpa sua, de tal modo que acredita que poderia ter evitado a agressão se tivesse agido de forma diferente, além de acreditar que insistindo na relação pode ajudar o cônjuge a mudar.
     Mas, que leva um casal à agressão? O que se tem observado é que a violência doméstica parece estar associada a uma história de violência prévia. Em outras palavras, agressores e agredidos podem ter passado por situações de violência quando crianças, vivenciando a agressão diretamente ou, assistindo seus pais sendo agredidos. Existem fatores que apontam ainda que a baixa autoestima, o abuso de álcool e drogas, doenças mentais e baixo controle do impulso agressivo podem ter relação com a violência doméstica. Além disso, é importante entender a interação existente entre o casal, pois a dificuldade comunicacional entre os parceiros, as diferenças de poder e status entre o casal, bem como situações de vida estressantes ou frustrantes, sobretudo aquelas que provocam mudanças nos papéis do casal, podem levar o casal a estabelecer formas agressivas de interação.

Ψ Psicoterapia e violência doméstica: Atos de violência entre casais revelam dinâmicas problemáticas na interação do relacionamento. Nestes casos, a psicoterapia irá trabalhar justamente os padrões problemáticos na comunicação, os conflitos e a raiva no relacionamento que contribuem para a violência, considerando que, de algum modo, ambos os cônjuges contribuem para o aumento da tensão no relacionamento. Dessa forma, quando um casal recorre à psicoterapia por motivos de violência doméstica, cabe ao psicoterapeuta auxiliar o casal a entender tais dinâmicas problemáticas em sua interação, para que possam compreender o que os leva a atos de violência. Em um primeiro momento, é preciso avaliar se a psicoterapia conjunta é apropriada para este casal, isto é, quando não existe risco para o agredido se expor abertamente, ou quando ambos se sentem a vontade para expor seus sentimentos e falar dos momentos de agressão. Do contrário, é necessário que a psicoterapia seja realizada separadamente com os cônjuges, pelo menos até que estes possam falar conjuntamente sobre suas dinâmicas relacionais que contribuem para a violência, o que muitas vezes pode estar ligada à história de vida de um ou ambos os cônjuges. Além disso, é necessário avaliar a existência do vínculo romântico entre o casal, pois casais com vínculos muito desgastados frequentemente encontram pouca motivação e poucos motivos para trilhar o árduo caminho da psicoterapia conjugal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Para refletir...


Felicidade Realista
Autor: Mário Quintana

     A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
     Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
     Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
     E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
      Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
      É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
      Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
     Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.
     Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. 
    Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.
    E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
     Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
   Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
    Olhe para o relógio: hora de acordar.
   É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
    A vida não é um jogo onde sé quem testa seus limites é que leva o prêmio.
    Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
    Se a meta está alta demais, reduza-a.
    Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
    Invente seu próprio jogo.
    Faça o que for necessário para ser feliz.
   Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
    Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
    Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.