Os casais
homossexuais, como todos os casais, lutam para construir e manter
relacionamentos afetivos satisfatórios. Dessa forma, o que se pode
observar é que casais heterossexuais e homossexuais apresentam semelhanças e
diferenças em suas vivências conjugais, pois, além dos problemas comuns a
qualquer casal, têm ainda que lhe dar com o preconceito. Além disso, o que se
pode perceber é que existem diferenças entre os casais de gays e lésbicas, que,
quando comparados, podemos constatar que os casais gays tendem a apresentar
maior valorização da sexualidade, enquanto os casais de lésbicas tendem a valorizam
mais o companheirismo e amizade, principalmente quando se trata de casais em
idade mais avançada.
Os casais heterossexuais crescem tendo nos pais e nas pessoas próximas ao seu convívio familiar modelos de relacionamentos, em contrapartida, casais homossexuais têm poucos exemplos a seguir, visto que a relação afetiva homossexual ainda é percebida para alguns como um tabu. Além disso, a ausência de casamentos legalizados entre os casais homossexuais continua a manter na invisibilidade os rituais de comprometimento que, de fato, muitos casais celebram. No entanto, o que tem sido observado é que os homossexuais estão se assumindo como tais cada dia mais cedo, de tal modo que têm se tornado mais visíveis na sociedade, o que, ao mesmo tempo em que ajuda a quebrar tais tabus, os coloca mais vulneráveis ao preconceito ainda existente.
Os casais heterossexuais crescem tendo nos pais e nas pessoas próximas ao seu convívio familiar modelos de relacionamentos, em contrapartida, casais homossexuais têm poucos exemplos a seguir, visto que a relação afetiva homossexual ainda é percebida para alguns como um tabu. Além disso, a ausência de casamentos legalizados entre os casais homossexuais continua a manter na invisibilidade os rituais de comprometimento que, de fato, muitos casais celebram. No entanto, o que tem sido observado é que os homossexuais estão se assumindo como tais cada dia mais cedo, de tal modo que têm se tornado mais visíveis na sociedade, o que, ao mesmo tempo em que ajuda a quebrar tais tabus, os coloca mais vulneráveis ao preconceito ainda existente.
O que se pode
perceber é que o preconceito social, no local de trabalho e, principalmente o familiar
estão entre os fatores que mais influenciam na decisão dos homossexuais de manterem em silêncio ou assumirem sua preferência afetiva. De tal modo que, a
tentadora proposta de manter a própria forma de afetividade em segredo acaba roubando
dos homossexuais a possibilidade de vivenciar o prazer de viver seus
relacionamentos abertamente.
A aceitação da família é, em muitos
casos, primordial para o homossexual aceitar e assumir sua preferência afetiva. Quando a família não aceita e não acolhe o membro que se declara homossexual, o que se tem observado é que, esses passam a viver isolados da família, não compartilhando nada que se refere aos parceiros amorosos e sua vida afetiva, chegando, em alguns casos, inclusive a romper qualquer tipo de vínculo com sua família em detrimento da possibilidade de vivenciar sua homossexualidade. Por outro lado, existem aqueles que, em razão da convivência familiar, acabam negando e escondendo sua homossexualidade, nestes casos, acabam tornando-se solteirões invictos ou caindo em relacionamentos heterossexuais frustrados. Para ambos os casos, é importante que tanto a família quanto o próprio homossexual reconheçam que assumir ou não a homossexualidade não altera e nem põe fim à sua existência. Vale ressaltar que algumas famílias já se mostram dispostas a acolher e aceitar a homossexualidade de seus membros, tornando-se capazes de conviver com ela de forma satisfatória e assim desfrutar de um bom convívio familiar.
Ψ Casais Homoafetivos em Psicoterapia: A psicoterapia pode ajudar os casais homossexuais a desenvolverem estratégias pessoais de reflexão que os auxiliem tanto a evitar quanto a lidar com o preconceito. Além disso, é importante que o casal possa aprender a valorizar suas diferenças, ao invés de se manterem presos à tirania de igualdade ainda existente na sociedade. A terapia de família, em alguns casos, pode ser válida na reconstrução dos laços afetivos que foram desgastados e até mesmo rompidos pela preferência afetiva de um dos seus membros. Além disso, a psicoterapia individual também pode ser um recurso para os homossexuais, pois, em alguns casos, pode auxiliar que eles mesmos reconheçam e aceitem sua preferência, bem como aprendam a lhe dar com as dificuldades decorrentes dessa escolha, as quais certamente aparecerão.